quinta-feira, 2 de junho de 2011

Todos os sentidos ocupados, mente revirada e olhos atentos. É possível ouvir os ruídos que a imaginação oferece nesse momento. Está tão tarde e faz tanto frio, mas porque a quentura interna? Porque a febre? Será que quero explicações? Tenho certeza que não. Prefiro soluções, a motivos.
Os acordes tem o dom de piorar tudo em seus mínimos detalhes. E eles não param de tocar nem por um segundo, pelo contrário, só aumentam os graves.
As palavras acabam se perdendo, letras vagas, pensamentos que passeiam.
Nome? E precisa? Nem sequer de entendimento... Apenas se é sentido, apenas vivido e por vezes imaginado.
Um texto que aparenta não haver nenhum sentido concreto possui muito de tudo, sem precisar ser questionado.
Seja lá o que for o que eu tento transbordar, que seja por um tempo longo. Esse misto de euforia e uma espécie diferente de paz, está sendo muito agradável na pele. Então, que não seja cobrado mudanças, pois por mais indecifrável que pareça, no fundo e no raso tudo é tão intrigante e intenso, que não merece ser modificado em uma vírgula sequer!

00:50h  Hora de criança dormir pra sonhar com as nuvens.

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