quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Com o perdão da cafonisse e agora da palavra,
Maria Bethânia por favor, fale por mim...


O primeiro me chegou como quem vem do florista
Trouxe um bicho de pelúcia, trouxe um broche de ametista
Me contou suas viagens e as vantagens que ele tinha
Me mostrou o seu relógio, me chamava de rainha
Me encontrou tão desarmada que tocou meu coração
Mas não me negava nada, e assustada, eu disse não
O segundo me chegou como quem chega do bar
Trouxe um litro de aguardente tão amarga de tragar
Indagou o meu passado e cheirou minha comida
Vasculhou minha gaveta me chamava de perdida
Me encontrou tão desarmada que arranhou meu coração
Mas não me entregava nada, e assustada, eu disse não
O terceiro me chegou como quem chega do nada
Ele não me trouxe nada também nada perguntou
Mal sei como ele se chama mas entendo o que ele quer
Se deitou na minha cama e me chama de mulher
Foi chegando sorrateiro e antes que eu dissesse não
Se instalou feito um posseiro dentro do meu coração


... Sem mais.

sábado, 20 de agosto de 2011

Le temps...





Sem tempo pra nada.
Sem tempo nem pra ter tempo.
Sem tempo nem pra não ter mais tempo.

Mas será que ''tempo'' é uma coisa que deva ser tão cobiçada assim?
Tempo pra que? A pergunta que ecoa na minha cabeça é a seguinte...
"O que eu estaria fazendo, se tivesse espaço no meu relógio?"
Lendo, escrevendo, desenhando, brincando com meus bichos, dormindo ou pensando... Sabe-se lá!
Seja lá o que for, não poderia ser melhor do que a falta de tempo que o tempo me permite agora. Porque?
Porque sim! E pra mim, porque sim, é resposta e ponto. Sabe porque? Porque não posso mais perder tempo.

Maluquice não?!
Não.
São só ponteiros nervosos que não me permitem pensar muito e se eu parar pra pensar, isso é a melhor coisa que poderiam me oferecer, benditos ponteiros.
Dormir eu durmo menos. Desenhar eu desenho menos. Ler e escrever também. Brincar com meus bichos confesso ser o mais doloroso ter que diminuir de carga horária...
Mas em troca, ganho ''tempo''. Ganho vida e existência.
Correria e respiração ofegante pode ser bem agradável se eu souber como lidar.
Afinal de contas, conheço pessoas que tiveram todo o tempo do mundo bem no meio da palma das mãos, e mesmo assim conseguiram de maneiras mais inacreditáveis possíveis, sem querer e sem perceber, desperdiçá-lo a cada passo vagaroso que o ponteiro dava...

Portanto, pensando bem...
prefiro a minha falta de tempo!


...Vive le temps...

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Título pra quê?

Cadê a brincadeira? Aonde estão as implicâncias propositais, aonde foram parar os sarros tirados? As risadas até então ''inocentes'' deram lugar a gargalhadas eufóricas e sorrisos com alguma coisa física que ainda não se explica. Talvez sim. Mas não. Tudo tem agora um tom mais sério, tudo pesa mais. Os sonhos mudaram junto com os anseios. Calafrios que antes eram só de ansiedade, hoje são de ansiedade, nervoso, esperança. euforia e até medo. Medo de perder algo que ainda nem começou.
Mas pera lá. As seis últimas linhas desenhadas pelo cursor não querem dizer que tudo se perdeu, que tudo desencantou. PELO CONTRÁRIO. Assim, em Caps! Tudo ter se modificado não significa nem de longe que tenha ficado ruim, se tornado insosso, que tenha perdido o mínimo de valor ou graça. Não mesmo.
Alterações inesperadas que fizeram tudo ter mais sabor, mais brilho, mais vontade, mais tudo. Mesmo tudo vindo com um 0,2% de preocupação inicial, tudo melhorou. Do tipo muito!
Seja lá com o que eu estiver lidando, que seja contínuo, recíproco e tenha o dom de aumentar em proporções assustadora!
É o que eu quero. É o que eu preciso!

Que seja tudo muito bem-vindo então. Que seja tudo sempre tudo, daqui pra frente sempre muito. Assim, sem muita explicação, sem muito o que falar, sem muito o que escrever. Só sentir!

sábado, 11 de junho de 2011

Mais uma vez mudança.

Mais uma vez mudança.
Novos hábitos, novos tipos de cobrança, novos compromissos, novas ocupações. Todo esse novo acontecendo assim tão repentino me deixa com um gosto de desafio na boca. Claro que, em suas devidas proporções e seus devidos lugares. Uma nova época, uma nova fase bate à porta e poder ouvi-la chegar é sutilmente agradável.

Do que eu to falando? Ora, como não sabe?
Pessoas novas, trabalho novo, atividades novas, pensamentos, sensações e desejos. TUDO novo!


Será que dou conta? Será que cabe em mim tantas novidades e com elas, tantas dúvidas?
Algo me diz que sim!


O cursor passeando por entre as palavras me tiram um pouco a atenção nesse momento e começo a lembrar que os detalhes são os que fazem toda a diferença. Lembrando disso, começo então um tipo de ''quebra-cabeça misturado com jogo da memória" e percebo que os detalhes do novo é algo surpreendentemente surreal de tão bom! (Usei ''bom'' por não ter encontrado palavra mais abrangente).
Tudo tem acontecido assim como ''as coisas vão acontecendo'' e uma pessoa qualquer não repararia a imensidão e a riqueza dos detalhes que aos meus olhos, saltam como se estivessem em 3D. Com isso em mente, como não me pegar pensando nos tais detalhes 24 horas por dia? Como esquecê-los? Como não salivar incessantemente e insaciavelmente por esses detalhes desde que eu acordo até a hora de ir dormir? Impossível!


Tenho direito a um desejo? Que as mudanças continuem então, trazendo cada vez mais sabor e tempero podendo até comportar uma pitada de pimenta (porque não?). Mas tendo como ingrediente principal, eles, os insubstituíveis e preciosos detalhes!


Boa tarde.

sábado, 4 de junho de 2011

Caixa preta

Hoje o post vai ser meio clichê mas eu não to nem aí. Hoje falarei o que me der na cabeça (literalmente), mas eu não to nem aí. Hoje, eu não to nem aí.
Comecemos...

Hoje "descobri" que a minha capacidade de pensar, é mágica! É, pensar.
No carro, na cama, no banho, lavando louça, ouvindo música ou fazendo comida e agora tocando violão, poder imaginar absolutamente o que eu quiser, é fantástico. E sempre foi, mas não me pergunte o porque, só me dei conta do "quão" isso é bom, agora. Vai saber...
Dentro 4 x 4 da minha caxola, somos só eu e as imaginações, pensamentos, lembranças, fantasias, tudo. Não precisa de senha nem login, eu entro e saio quando quero e mais ninguém que habita esse e todos os outros mundos tem acesso.
Em vinte segundos ou três horas de ''reflexão'' podem caber exatamente o mesmo conteúdo, o mesmo motivo, os mesmos problemas, as mesmas viagens ou até mesmo a mesma pessoa.
Ás vezes até dói. Ás vezes alivia, liberta. Ás vezes é engraçado. Ás vezes é tão intenso que me faz, sem querer, deixar escapar um sorrisinho de canto de boca que pode acabar denunciando alguns porcentos de tal conteúdo. Mas é sempre bom! É sempre muito bom!
Quem dera se eu pudesse citar aqui alguns pensamentos... Mas não cabe. Uma simples caixa de texto virtual não suportaria tantos "gigas mentais"!

Vou me despedindo então, dizendo que eu precisava transbordar tal sensação.
Since I ve been loving you começou a tocar me convidando pra um fantástico passeio mental. Não posso recusar.
Se alguém, por acaso ler isso daqui, a dica que fica é:
Pense mais! Pense muito! Ás vezes o que pensamos e imaginamos, dependendo da vontade com que fazemos, acaba acontecendo. E isso é melhor do que tudo o que foi dito nas vinte linhas acima.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Todos os sentidos ocupados, mente revirada e olhos atentos. É possível ouvir os ruídos que a imaginação oferece nesse momento. Está tão tarde e faz tanto frio, mas porque a quentura interna? Porque a febre? Será que quero explicações? Tenho certeza que não. Prefiro soluções, a motivos.
Os acordes tem o dom de piorar tudo em seus mínimos detalhes. E eles não param de tocar nem por um segundo, pelo contrário, só aumentam os graves.
As palavras acabam se perdendo, letras vagas, pensamentos que passeiam.
Nome? E precisa? Nem sequer de entendimento... Apenas se é sentido, apenas vivido e por vezes imaginado.
Um texto que aparenta não haver nenhum sentido concreto possui muito de tudo, sem precisar ser questionado.
Seja lá o que for o que eu tento transbordar, que seja por um tempo longo. Esse misto de euforia e uma espécie diferente de paz, está sendo muito agradável na pele. Então, que não seja cobrado mudanças, pois por mais indecifrável que pareça, no fundo e no raso tudo é tão intrigante e intenso, que não merece ser modificado em uma vírgula sequer!

00:50h  Hora de criança dormir pra sonhar com as nuvens.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Vamo de música,

porque se eu for escrever ...



Laranja

Ô menina, parece índia Ianomami seu cabelo preto breu
Simula um toque, que desabroche
Esse teu casto mastigado pelo meu
Se quer tamanho vou despir a alma
E afogar a calma salivando um beijo teu
Siga a seta e diga que sou seu

Ô menina, parece índia Ianomami seu cabelo preto breu
Simula um toque, que desabroche
Esse teu casto mastigado pelo meu
Se quer tamanho vou despir a alma
E afogar a calma salivando um beijo teu
Siga a seta e diga que sou seu

Venha sem chão me ensina a solidão de ser só dois
Depois te levo pra casa
Que o teu laranja é que me faz ficar bem mais

Ô menina, parece índia Ianomami seu cabelo preto breu
Simula um toque, que desabroche
Esse teu casto mastigado pelo meu
Se quer tamanho vou despir a alma
E afogar a calma salivando um beijo teu
Siga a seta e diga que sou seu

Venha sem chão me ensina a solidão de ser só dois
Depois te levo pra casa
Que o teu laranja é que me faz ficar bem mais

Se quer tamanho vou despir a alma
E afogar a calma salivando um beijo teu
Siga a seta e diga que sou seu

Se quer tamanho vou despir a alma
E afogar a calma salivando um beijo teu
Siga a seta e diga que sou seu
Siga a seta e diga que sou seu
Siga a seta e diga que sou seu


http://www.vagalume.com.br/maria-gadu/laranja.html#ixzz1NtotLprg
 
 
...

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Fixados à luz branca e quadrada do monitor, os olhos permanecem por um tempo considerável a espera de algo definitivamente criativo. Nada!
Nesse momento só são capazes de sentir a imensa vontade de serem fechados, adormecer.
A música ajuda a lembrar de tudo o que eles vem tentando, de todas as maneiras, esquecer. Imagens surgem como almas penadas entre as pálpebras tremulas e cansadas.
23:20h ... A essa hora, tão distante e num lugar que faz tanto calor...
Aqui ta fazendo frio.

Os mesmos olhos agora atentam para o alinhamento do texto não entendendo o porquê de estarem desta forma, irritantemente poético. Patético.
Tantos afazeres, tantos compromissos, as horas passam e os graus celsius diminuem. O engraçado é perceber o quanto isso é dolorosamente agradável e ao mesmo tempo sutilmente aterrorizante.

Outra faixa daquele mesmo CD começa a tocar sem pedir permissão. Assim, como se não precisasse de autorização ou consentimento. Aliás, porquê esse CD não para de tocar na minha cabeça?
Outro texto é escrito assim, sem pensar só sentir. Como se alguém fosse ler, como se alguém fosse capaz de ouvir, como se alguém quisesse saber.

Aqueles olhos agora já não suportam mais a tal luz quadrada e os ouvidos, bem próximos também já aparentam uma espécie de ''cansaço mental'' como se fosse possível...
Hora de descansar, penso.

Como se dependesse da minha permissão.




quarta-feira, 11 de maio de 2011

E então?
Agora eu olho pra dentro/fora ao mesmo tempo e vejo o que eu sou. Depois de tanto pensar, tentar, procurar, fuçar... Me descubro. E te vejo!


O que me completa nesse momento e em todos futuros, está e sempre estará diante o meu nariz o tempo todo.
Desejo uma vida sem sustos, vejam bem, não digo que sejam ruins ou que não valem a pena. Tá. Não valem a pena.
Não quero ser levada a mal, na verdade não quero mais ser levada. Isso, de agora em diante eu conduzo, eu dito as regras, eu ponho o som e até aumento o volume de acordo com a minha vontade.

To preferindo a paz.

Eu, que nunca gostei das manhãs de verão, continuo preferindo as noites de inverno mas que agora continuarão aconchegantes porém sólidas, continuarão excitantes porém seguras, continuarão sendo minhas, porém, nossas.

Meu paraíso, porto-seguro, fortaleza ou seja lá qual for o nome... Nessa altura do campeonato eu já nem sei ler e nem quero, ou melhor, nem preciso.
Chega de enigmas, paradoxos e prismas que apontam direções. Chega de plurais.

Sinto-me livre e leve, por opção. E isso é maravilhoso!

Confesso nunca pensar que a palavra "organização'' fosse me soar tão bem um dia. Confesso tantas coisas... Confesso planos. Eu quero meus planos!
Planos, que no meu caso são como pinturas ou desenhos... Começam com simples rabiscos que vão se aprimorando de acordo com a quantidade e qualidade (isso é importante) das tintas e cores usadas, pra quando estiverem prontos e realizados, eu possa expor cada um deles aos olhos daqueles que mais queiram e mereçam vê-los fazer sucesso. Que no caso, somos só nós! 


Bonsoir mon amour, Je t'aime et sera toujours ainsi.
Apaguei tudo. 
Literalmente!



;)

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Quanto Tempo Demora Um Mês

Acordei com o seu gosto
E a lembrança do seu rosto
Porque você se fez tão lindo

Mas agora você vai embora
Quanto tempo será que demora
Um mês pra passar

A vida inteira de um inseto
Um embrião pra virar feto
A folha do calendário
O trabalho pra ganhar um salário

Mas daqui a um mês
quando você voltar
A lua vai estar cheia
E no mesmo lugar

Se eu pudesse escolher
Outra forma de ser
Eu seria você

E a saudade em mim agora
Quanto tempo será que demora
Um mês pra passar

Ser campeão da copa do mundo
Um dia em Saturno
Pra criança que não sabe contar vai levar um tempão

Daqui a um mês
quando você voltar
A lua vai estar cheia
E no mesmo lugar




...

segunda-feira, 11 de abril de 2011

O que era pra ser transbordado ontem


A luz é quase nenhuma quando ela se deita pra dormir.
Dormir? Quem disse que ela consegue?
Rola de um lado pro outro, o edredon vai e volta pro seu corpo que nesse momento já nem consegue mais disfarçar o misto de euforia e agonia.

A vontade é de descer as escadas, vestir a primeira roupa que lhe aparecer, arrancar o carro da garagem e ir...
Colbie Caillat por algum motivo estaria cantando entre aquelas luzinhas no painel enquanto a pressa janta, literalmente, todos os sinais vermelhos da cidade.
Seriam 00:24h e aquela brisa meio quente meio fria, nossa, completa tudo.

.
.
.

De volta à realidade, ela se vê na cama, deitada. E o sono, aonde?
Finge se contentar apenas com pensamentos, lembraças e vontades, torcendo fervorosamente pra que a esperança também habite essa lista.

Até quando essa noite vai durar?
Até quando o carro vai ficar parado?
Até quantas vezes o cd da Colbie vai precisar ser repetido?

Até quando?







?

terça-feira, 5 de abril de 2011

Boa tarde.
Ou melhor, tarde boa!

Hoje está chovendo e a temperatura começa a ficar irritantemente perfeita. O cenário... nem tanto, poderia ser melhor se fosse reparado enquanto era tempo.
Opa! Mas quem disse que o tempo acabou? Nossa, como é estranho me dar conta desse tipo de coisa. Medo e Excitação ao mesmo tempo entram em comunhão com calafrios e vertigens...

15:33h minha cachorrinha me olha com uma cara que me faz rir.

15:35h percebo que estou com fome.

As roupas no meu armário brigam entre si para serem escolhidas mais tarde, enquanto isso mordisco o lábio inferior do lado esquerdo e respiro fundo olhando pro celular que insiste em ficar calado. Mania feia que ele tem.

E aí? Pão de queijo ou cachorro-quente?
Duvida cruel mas nem tão devastadora se comparada com outras tais.

É bom ter sempre em mente, uma outra saída, um "plano B".
Porque to dizendo isso? Sei lá! Só o que eu sei é que um dia, eu vou saber! 

15:39h hora de ligar o forno.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

A menina dança

Quando eu cheguei tudo,
Tudo estava virado
Apenas viro me viro
Mas eu mesma viro os olhinhos

Eu só entro no jogo porque
Estou mesmo depois
Depois de esgotar
O tempo regulamentar

De um lado o olho desaforo
Que diz o meu nariz arrebitado
Que não levo para casa
Mas se você vem perto eu vou lá
Eu vou lá

No canto do cisco
No canto do olho
A menina dança
E dentro da menina
Ela ainda dança
E se você fecha o olho
A menina ainda dança
Dentro da menina
Ainda dança
Até o sol raiar
Até o sol raiar
Até dentro de você nascer

Nascer o que há!

sábado, 26 de março de 2011

Ócio

18:01,
Deitada na cama, computador sobre o corpo e o barulho do ventilador de teto.
Os fones de ouvido ainda ligados esperam em repouso em cima do lençol enquanto os pensamentos entram no lugar das músicas.

Ansia.

As unhas sofrem nesse momento um tipo diferente de nervosismo. Acho que ta anoitecendo, porém de que adiantaria essa informação se levarmos em conta o fato de que já é noite dentro de mim, há horas.

Não queria estar aqui.
Porque estou? Quando tiver a resposta dessa pergunta, já estarei longe daqui... Afinal, essa tal resposta é somente o que me falta pra finalmente eu tomar as devidas atitudes e responder automaticamente, todas as outras perguntas que me susurram agora.

Onde eu queria estar?
Essa resposta eu já tenho.

Perguntas, respostas, questões, avaliações e pensamentos... Qual a razão de sua existência?  Olha aí, mais uma pergunta!   ...

Interessante será quando eu descartar todas essas ''entrelinhas'' que de alguma coisa devem me servir e achar um único sentido pra tudo isso.
Interessante é poder perceber hoje que isso já está acontecendo!
O tal sentido já está aparecendo e se for o que estou pensando, como julgo ser, será tão bom...

E bom... esnquanto isso continuo deitada,
aguardando ansiosamente pelo tal ''sentido'', que nesse momento está em algum lugar do mundo, mais precisamente a alguns bairros de distância!

quinta-feira, 24 de março de 2011

Ouço mudanças...
E elas falam alto.

A vontade de ver as horas voando se torna quase palpável e é possível sentir uma espécie nova e rara se formar dentro da minha cabeça.
Não reconheço regras e nem ordens. É tudo sim, tudo eu!

Lô Borges canta enquanto.. rs!

É, hoje o texto é curto.
Mil pássaros voam enquanto.. rs!

Boa tarde,
Até breve!

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Análise metamórfica

Eiiii, quanto tempo menininha.
Pois é, andei te abandonando né? Não, não seria essa a palavra, por favor.
A euforia é tamanha, as novidades são tantas que ando um pouco esquecida de mim mesma, mesmo isso não sendo considerada uma coisa ruim, vendo pelo ponto de vista que eu me encontro.

Me vejo perplexa.
Sinto que o tal "porco espinho" que mora na minha garganta é de uma espécie rara, mutante. Pois é... hoje ele não possui mais espinhos e sim plumas que me fazem cócegas toda vez que ele se mexe na minha garganta!
"Porco pluma"... chega a ser engraçado...engraçado como as cócegas!

Engraçado também é ter a capacidade de perceber como as coisas tendem a mudar, não é verdade? É sério. Tudo muda, o tempo todo e a gente só percebe mesmo quando quer ou precisa perceber.
Confesso, eu adoro essa mudança.
Confesso, ser uma mortal que necessitava árduamente de uma, digamos, reviravolta e mudança propriamente dita, no ramo... que engloba todos os ramos! Gramaticalmente feio, mas é isso mesmo.

Câmbio desligo!
Preciso do meu descanso merecido.
Descanço este que me fará cansar a cada minuto, cada tecido dos meus músculos, porém com uma diferença,
                             o cansaso desta vez vai ser bom, produtivo e excitante!
Afinal, como já ouvi dizer...
"O gosto da liberdade, é doce e nos faz viciar no primeiro milésimo de segundo em que esperimentamos!"

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bonne journée!
      

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Raiva é tudo o que eu consigo sentir. Mas porque, ô caramba? Olha esse motivo!!!
Ah! Pelo amor de Deus, menina...

Lamentável.

MAS NÃO INTERESSA. ESTOU COM ÓDIO.

O pior é temer que esse ódio todo seja de mim mesma, imagine?
Afinal, como eu posso ter ódio de uma coisa que nem mesmo está acontecendo?
Loucura. Insanidade total.

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Descobri! CIÚME.
Ciúme de não ter sido eu, ciúme de ter sido antes de mim, ciúme de ser julgada mais bonita, ciúme da existência, ciúme das fotos, dos nomes, das faces. Ciúme!
Ciúme de não ter o poder utópico de arrancar com a força da minha alma todas aquelas lembranças do cérebro de todas aquelas pessoas. Ciúme de medo, ciúme de quase me afogar nele.

Ciúme idiota.
Eu sou idiota. E o pior é que não sou.

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Agora sinto o gosto ridículo e mesquinho de piorar a situação.
Porque? Pra que fazer isso?
Vai saber...
A única coisa que sei nesse momento é que isso tudo é muito ruim e eu não queria MESMO estar aqui, com esse ''porco espinho'' subindo pelo meu esôfago e me gritando lá de dentro pra eu ficar mal e me sentir do jeito que estou, agora.

Nojo? Mas já? Poxa, pensei que fosse demorar mais alguns torturantes segundos pra você chegar, meu caro. Mas tudo bem, já que veio, que se instale e junte-se a todas as outras coisas ruins que estão parasitando meus poros agora. Fique a vontade.


(Risos) Dá até vontade de rir, por incrível que pareça.
Rir da minha, ... sei lá o que.


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Seria ótimo se o tempo passasse voando agora.
Seria ótimo se o tempo passasse e eu arranjasse algo mais importante pra me preocupar.

É, então posso dizer que o tempo ta começando a acelerar aos poucos.
E quem sabe um dia, terei pena de um dia ter sido tão infantil!

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Virando a página

 Ufa! Como é bom dizer que consegui.
 Como é bom saber que o dever foi cumprido e que não há mais com o que se preocupar, pelo menos nesse edital, pelo menos por enquanto.

 Agora é tempo de descanso.
 Mas não por muito tempo, apenas pra dar uma refrescada na idéia e reunir energias pra essa nova fase. Fase que a cada dia me deixa mais encantada e energicamente faminta de conhecimentos e novidades.

 Quero o novo! Preciso disso pra sobreviver.
 Posso ouvir meus poros gritarem de euforia pois estão agora, imunodeficientes a toda e qualquer sensação boa e vibrações positivas.

 Nossa, como isso é bom!
 Vivenciar e protagonizar a alegria de mudar de ares, trocar experiências, estar diante de dias que estão freneticamente loucos para serem vividos, e com VONTADE! Assim mesmo, com letras garrafais, que é pra enfatizar o que já é por natureza, enfático.


 Devo agradecer? A quem? Como?
 Não tenho nem palavras...
 Sendo assim, não vejo maneira melhor pra se usar de um bom agradecimento, do que o meu esforço, meu suor, meu máximo. Vivendo e amando isso tudo a mil por hora e sendo feliz a cada segundo, a cada vírgula.



 Espero boas novas!
 Bem melhores e bem mais novas! Todo dia, todo o tempo.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Descobri que sou música.
É o que eu respiro e sinto correr nas minhas veias.
Cada melodia, a combinação dos instrumentos ou que seja voz e violão, é fascinante.

Capaz de mudar, literalmente o meu dia, a música sendo música só por ser já me encanta e vira trilha sonora de cada minuto do meu dia.

Inspiração!

Nada melhor do que a música para se obter tal bênção.

Hoje a dedicatória vai pra vocês, sonoridades infinitas, Obrigado por reger a minha vida com demasiada maestria!


Boa noite moça,
vou ligar o meu som!

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Porque?

Eu quero tudo. E quero mesmo.
Ah! Me cansei dessa hipocrisia imbecil e mesquinha de estar contente com o que tenho.
Estou? Sim, estou. Mas eu quero mais!
Quero sentir orgulho de mim mesma por estar realizando meus próprios sonhos e vontades sem depender de absolutamente ninguém. NINGUÉM, em caixa alta para dar ênfase mesmo.

Mas por outro lado, esse gosto de leite condensado vencido, azedo e que me provoca náuseas, é todo por culpa de quem? Minha. E só minha pois reconheço que não fiz por onde em algum ontem, para o hoje poder sentir um gosto do melhor dos melhores doces de leite que existem.

AINDA!

Opa! Caixa alta novamente? Sim... E esta deveria ser mais alta ainda se o word me permetisse. Pois se trata de ma promessa, uma dívida que só aumenta com juros e correção monetária e no dia que o processo do caso sair, a indenização vai ser alta meu bem, pode acreditar.

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É, descobri que não sou de desistir tão fácil assim.
E confesso que essa foi uma das minhas melhores descobertas.
Esses dois tropeços, sendo um deles com direito a torção de tornozelo e tudo, só serviram pra me fazer andar com mais ardor e determinação. Clichê, não? Que seja.

Doce até demais

"Ela pode sentir o corpo ainda molhado e abraçado pela toalha cor de telha enquanto caminha em direção ao quarto cujas persianas chacoalham pra lá e pra cá por causa do ventilador na potência máxima.
Faz muito calor.
Os pingos da água do chuveiro se confundem agora com os de suor que neste momento lhe percorre o cenho. Ansiedade.

A roupa em stand by em cima da cama está a observar todos os movimentos afobados quando é surpreendida e apressadamente posta naquele corpo cuja pele cheira a alguma das cores do hidratante Monange.

Agora é a vez do rímel, lápis e blush se misturarem naquela face rubra e febril.

Cabelo preso? Solto, definitivamente. 

A escolha do sapato é assustadoramente terrível. A pior parte, Mesmo tendo em vista que serão eles, os primeiros a serem descartados, se é que assim pode-se dizer.

Tudo nos conformes.
Só falta colocar os fones de ouvido e a trilha sonora se torna a cereja do bolo.
Chico Buarque, como é de costume e tudo está completo.

Tudo?

Não, tudo não.
Ela ainda acha que a cereja desse bolo precisa de um chantily!"

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Mas afinal, que papo mais maluco!
Ela lá, toda arrumada ouvindo Chico. Chantily, cereja. Heueim!
O que é isso companheira?
Pode nos explicar que furduncio todo é esse?

Ela até poderia... Usar de mil palavras cheia de prefixos, sufixos, morfemas e até quiçá onomatopéias, porque não?

Mas,
      todas essas palavras seriam majestosamente substituídas por uma só palavra,
      dotada de apenas poucas letrinhas...


Sabes de qual se trata?
Não?

É uma pena...

Pois se soubesses, suplicaria-te aos teus pés que revelasse-a agora.
Porque ela tenta descobrir a anos,
                                                 e ainda não tem a menor ideia!

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Relâmpago

Hoje eu quero assim, rápido.
Hoje eu to assim, the flash.

Sinto minha alma, meus pensamentos e meus planos correrem léguas a minha frente e tenho de acompanhá-los. Sei bem o que é isso e eu gosto.

É impressionante como portas se abrem do nada aqui no corredor. Placas me mostrando a direção correta piscam como vaga-lumes e me dói a retina. Tenho de seguí-los. Ta me fazendo bem essa mudança de planos. A errata de algumas laudas que se referem ao meu futuro está aí, impressa. Pra quem quiser ler? Não, definitivamente. Pra quem eu autorizar leitura. Sim. Claro, se eu mesma posso me deparar com certas dificuldades para decifrar tais códigos que de tão complexos tornam-se mornos.

Hoje eu to assim e quero continuar.
Cada vez mais rápido. Cada vez chegando mais perto dessas minhas vontades.

Se tudo vai dar certo? Ao meu ver, já o é!
Se pode melhorar?  



SEMPRE.

domingo, 9 de janeiro de 2011

Minha imaginação? Vai bem, obrigada!

... E como prova disso, lá vai mais uma das histórias criadas por ela.


" Mais um anoitecer ocioso, daqueles em que assistir ao programa do Jô mais tarde parece ser, sem dúvidas a melhor das opções acima. Ops, não há opções!
Ela sobe até o terraço e vê aquelas noites lhe passarem pela cabeça de mãos dadas com a dúvida que até então lhe parece familiar. Será que ele a esquecera? Será que ainda não chegara de viagem?
Ela desce e prepara o jantar.
O feijão que outrora esperava no freezer, começa a subir fervura quando ela escuta o toque de seu celular.


Pausa para sua incredibilidade.

É ele!
Ele, que torna tudo melhor e mais saboroso.
Ele, que deixaria o tal programa do Jô no chinelo, sem dúvidas. (Consigo ouvir risos agora)
Ele, que reunido em todos os seus detalhes soa agressivamente encantador e encanta a tudo e todos quando passa por onde passa.

A proposta do outro lado da linha permite a transformação daquela noite até então monótona, no que poderia ser chamada de a melhor de todas as melhores noites.

Ela e a sua euforia são levadas quase que no automático e vão voando a deslizar pela rua que a essa hora tá um doce! É nessa hora que os quarteirões parecem oceanos a julgar pelo tempo em que se demora para atravessá-los.

Eis que chega então, menininha!
A espera do lado de fora da alma e a voz de Tim Maia cantando suas baladas românticas deixa tudo mais e mais... Mesmo ela pensando que não fosse possível aumentar aquilo tudo, seja lá como aquilo tudo se chame.

Nominal ou não, ela só não quer que acabe. Hoje e nunca.

De volta ao programa do Jô que a essa hora certamente ja havia terminado e ao feijão que se estivesse ainda sobre o fogo, coitado torrado estaria, afinal... (ouço mais risos), ela deita em sua cama que poderia ser como aquela rua, feita de doce, e dorme para esperar salivando outro feijão daquele, hum que feijão!

Feijão que traz como tempero principal, uma certa ligação..."

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Sem sinal de título




Talvez aquele caminho que julgo correto não seja tão correto assim. Talvez seja.
Vejo os passos cheios de dúvidas, cheios de talvez. E tudo muda sem que eu perceba ou até percebo mas prefiro dizer que não.

Sem sentido nenhum tudo o que eu escrevo agora. Malditos "porquês"!

Porém, benditas dúvidas ao mesmo tempo, pois deixam tudo mais saboroso e instigante. Afinal, que graça teria a vida se eu souber o que vem amanhã?

Hoje, nas entrelinhas das minhas saudades, exercito a minha paciência em relação as coisas que espero, quero e muito almejo. Confesso que se tratando de assuntos em offline, quando resolvem aparecer do nada, (é eles fazem isso e eu odeio, no fundo, adorando) meu carnaval interior já citado aqui, explode forte e quase não seguro dentro de mim os meus inúmeros tipos de ansiedade.

Se um dia conseguirei controlar tudo isso? Não sei e nem quero. Não prefiro e nem espero.

Aquele caminho então, certo ou errado eu vou continuar seguindo e no meio do mesmo, se mudar de ideia, mudo também a direção e as rédeas dos pés que alados não se contentam nem muito menos se aquietam com rotinas. Se encontrarem pedras, chutam-nas como bolhar de sabão. Se arrebentares as sandálias, continuam descalços achando tudo melhor ao sentir o barro frio a lhes tocar a pele.

Aprendo ou não a conviver com os tais ''assuntos off'' que vão continuar sempre a me surgir de relâmpago e assim então, um dia eu chego em algum lugar ou então preferirei continuar caminhando e aproveitando a paisagem, que pode ser bem bonita e prazerosa...

Basta eu querer.

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Aos meus heróis

Faz muito tempo que eu não escrevo nada
Acho que foi porque a TV ficou ligada
Me esqueci que devo achar uma saída, e usar palavras
pra mudar a sua vida!
Quero fazer uma canção mais delicada

Sem criticar
Sem agredir
Sem dar pancada

Mas não consigo concordar com esse sistema, e quero
abrir sua cabeça pro meu tema
Que fique claro a juventude não tem culpa
É o eletrônico infundindo a sua cuca
Eu também gosto de dançar o pancadão, mais é saudável
te dar outra opção

Os meus heróis estão calados nessa hora, pois já
fizeram e escreveram sua história
Devagarinho eu vou achando meu espaço, e não me
esqueço das riquezas do passado

Eu quero a benção de Vinícius de Morais
E o Belchior cantando como nossos pais
E se eu quiser falar com Gil sobre o flamengo
O que será que o nosso Chico tá escrevendo?
Aquelas rosas já não falam de Cartola, e do Cazuza te
pegando na escola
Tô com saudade do Jobim com seu piano, do Fabio jr.
com seus 20 e poucos anos

Se o Renato teve seu tempo perdido, o rei Roberto
outra vez o mais querido, a agonia do Oswaldo
Montenegro ao ver que a porta já não tem mais nem
segredos

Ter tido a sorte de escutar o Taiguara, e Madalena de
Ivan Lins beleza rara
Ver a morena tropicana do Alceu
Marisa Monte me dizendo beija eu
Beija eu, beija eu
Deixa que eu seja eu

O Zé Rodrix em sua casa no campo, levou Geraldo pra
cantar num dia branco
No chão de giz do Zé Ramalho eu escrevi
Eu vi Lulu, Benjor, Tim Maia e Rita Lee

Pedi ao Beto um novo sol de primavera
Ver o Toquinho retocando a aquarela
Ouvir o Milton lá no clube da esquina, cantando ao lado
da rainha Elis regina

Quero silêncio, documento Caetano
O Djavan mostrando a cor do oceano
Vou caminhando e cantando com o Vandré
E á outra vida Gonzaguinha, o que é

Atenção DJ faça sua parte, não copie os outros seja
mais smart na rádio ou na pista mude a sequência,
mecha com as pessoas e com a consciência
Se você não faz letra inteligente, fica dominado e
limitadamente,
Faça refletir
DJ não se esqueça
Mecha o popozão, mas também a cabeça.


 
 

domingo, 2 de janeiro de 2011

Maldito relógio

Porque as coisas mudam?
Porque as crianças crescem e porqueos adultos envelhecem?
Porque as horas passam? Porque o tempo voa?

Porque aquele momento não volta?
Cadê a minha máquina do tempo?

...

Preciso dar um tempo do meu ''agora''.
Quero voltar até aquele dia que em que eu brincava sem ter nenhum tipo de preocupação.
Aliás, quero um pouquinho mais que isso. Quero acreditar de novo no papai noel e no coelhinho da páscoa. Quero continuar passando baton e cortando os cabelos das barbies. Quero usar as roupas e sapatos da minha mãe sem que eles caibam em mim. Quero me vestir de índio no dia dele, quero ganhar saquinho no dia de São Cosme e São Damião, quero me vestir de caipira na festa junina do colégio e quero também que meu pai me dê comida na boca e cante aquela música que me faz morrer de rir enquanto eu não pego no sono.
Quero painel da Turma da Mônica na minha festa de aniversário. Quero fazer malcriação.
Quero ilari lariê!

Quero meu baú de brinquedos...
Quero não sentir essa vontade de chorar agora...

Quero ter 5 anos de novo.

Afinal, sem pensar duas vezes, eu trocaria agora o meu escarpin de salto por aquela melissa rosa da barbie que ganhei num Natal qualquer.