segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Descobri que sou música.
É o que eu respiro e sinto correr nas minhas veias.
Cada melodia, a combinação dos instrumentos ou que seja voz e violão, é fascinante.

Capaz de mudar, literalmente o meu dia, a música sendo música só por ser já me encanta e vira trilha sonora de cada minuto do meu dia.

Inspiração!

Nada melhor do que a música para se obter tal bênção.

Hoje a dedicatória vai pra vocês, sonoridades infinitas, Obrigado por reger a minha vida com demasiada maestria!


Boa noite moça,
vou ligar o meu som!

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Porque?

Eu quero tudo. E quero mesmo.
Ah! Me cansei dessa hipocrisia imbecil e mesquinha de estar contente com o que tenho.
Estou? Sim, estou. Mas eu quero mais!
Quero sentir orgulho de mim mesma por estar realizando meus próprios sonhos e vontades sem depender de absolutamente ninguém. NINGUÉM, em caixa alta para dar ênfase mesmo.

Mas por outro lado, esse gosto de leite condensado vencido, azedo e que me provoca náuseas, é todo por culpa de quem? Minha. E só minha pois reconheço que não fiz por onde em algum ontem, para o hoje poder sentir um gosto do melhor dos melhores doces de leite que existem.

AINDA!

Opa! Caixa alta novamente? Sim... E esta deveria ser mais alta ainda se o word me permetisse. Pois se trata de ma promessa, uma dívida que só aumenta com juros e correção monetária e no dia que o processo do caso sair, a indenização vai ser alta meu bem, pode acreditar.

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É, descobri que não sou de desistir tão fácil assim.
E confesso que essa foi uma das minhas melhores descobertas.
Esses dois tropeços, sendo um deles com direito a torção de tornozelo e tudo, só serviram pra me fazer andar com mais ardor e determinação. Clichê, não? Que seja.

Doce até demais

"Ela pode sentir o corpo ainda molhado e abraçado pela toalha cor de telha enquanto caminha em direção ao quarto cujas persianas chacoalham pra lá e pra cá por causa do ventilador na potência máxima.
Faz muito calor.
Os pingos da água do chuveiro se confundem agora com os de suor que neste momento lhe percorre o cenho. Ansiedade.

A roupa em stand by em cima da cama está a observar todos os movimentos afobados quando é surpreendida e apressadamente posta naquele corpo cuja pele cheira a alguma das cores do hidratante Monange.

Agora é a vez do rímel, lápis e blush se misturarem naquela face rubra e febril.

Cabelo preso? Solto, definitivamente. 

A escolha do sapato é assustadoramente terrível. A pior parte, Mesmo tendo em vista que serão eles, os primeiros a serem descartados, se é que assim pode-se dizer.

Tudo nos conformes.
Só falta colocar os fones de ouvido e a trilha sonora se torna a cereja do bolo.
Chico Buarque, como é de costume e tudo está completo.

Tudo?

Não, tudo não.
Ela ainda acha que a cereja desse bolo precisa de um chantily!"

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Mas afinal, que papo mais maluco!
Ela lá, toda arrumada ouvindo Chico. Chantily, cereja. Heueim!
O que é isso companheira?
Pode nos explicar que furduncio todo é esse?

Ela até poderia... Usar de mil palavras cheia de prefixos, sufixos, morfemas e até quiçá onomatopéias, porque não?

Mas,
      todas essas palavras seriam majestosamente substituídas por uma só palavra,
      dotada de apenas poucas letrinhas...


Sabes de qual se trata?
Não?

É uma pena...

Pois se soubesses, suplicaria-te aos teus pés que revelasse-a agora.
Porque ela tenta descobrir a anos,
                                                 e ainda não tem a menor ideia!

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Relâmpago

Hoje eu quero assim, rápido.
Hoje eu to assim, the flash.

Sinto minha alma, meus pensamentos e meus planos correrem léguas a minha frente e tenho de acompanhá-los. Sei bem o que é isso e eu gosto.

É impressionante como portas se abrem do nada aqui no corredor. Placas me mostrando a direção correta piscam como vaga-lumes e me dói a retina. Tenho de seguí-los. Ta me fazendo bem essa mudança de planos. A errata de algumas laudas que se referem ao meu futuro está aí, impressa. Pra quem quiser ler? Não, definitivamente. Pra quem eu autorizar leitura. Sim. Claro, se eu mesma posso me deparar com certas dificuldades para decifrar tais códigos que de tão complexos tornam-se mornos.

Hoje eu to assim e quero continuar.
Cada vez mais rápido. Cada vez chegando mais perto dessas minhas vontades.

Se tudo vai dar certo? Ao meu ver, já o é!
Se pode melhorar?  



SEMPRE.

domingo, 9 de janeiro de 2011

Minha imaginação? Vai bem, obrigada!

... E como prova disso, lá vai mais uma das histórias criadas por ela.


" Mais um anoitecer ocioso, daqueles em que assistir ao programa do Jô mais tarde parece ser, sem dúvidas a melhor das opções acima. Ops, não há opções!
Ela sobe até o terraço e vê aquelas noites lhe passarem pela cabeça de mãos dadas com a dúvida que até então lhe parece familiar. Será que ele a esquecera? Será que ainda não chegara de viagem?
Ela desce e prepara o jantar.
O feijão que outrora esperava no freezer, começa a subir fervura quando ela escuta o toque de seu celular.


Pausa para sua incredibilidade.

É ele!
Ele, que torna tudo melhor e mais saboroso.
Ele, que deixaria o tal programa do Jô no chinelo, sem dúvidas. (Consigo ouvir risos agora)
Ele, que reunido em todos os seus detalhes soa agressivamente encantador e encanta a tudo e todos quando passa por onde passa.

A proposta do outro lado da linha permite a transformação daquela noite até então monótona, no que poderia ser chamada de a melhor de todas as melhores noites.

Ela e a sua euforia são levadas quase que no automático e vão voando a deslizar pela rua que a essa hora tá um doce! É nessa hora que os quarteirões parecem oceanos a julgar pelo tempo em que se demora para atravessá-los.

Eis que chega então, menininha!
A espera do lado de fora da alma e a voz de Tim Maia cantando suas baladas românticas deixa tudo mais e mais... Mesmo ela pensando que não fosse possível aumentar aquilo tudo, seja lá como aquilo tudo se chame.

Nominal ou não, ela só não quer que acabe. Hoje e nunca.

De volta ao programa do Jô que a essa hora certamente ja havia terminado e ao feijão que se estivesse ainda sobre o fogo, coitado torrado estaria, afinal... (ouço mais risos), ela deita em sua cama que poderia ser como aquela rua, feita de doce, e dorme para esperar salivando outro feijão daquele, hum que feijão!

Feijão que traz como tempero principal, uma certa ligação..."

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Sem sinal de título




Talvez aquele caminho que julgo correto não seja tão correto assim. Talvez seja.
Vejo os passos cheios de dúvidas, cheios de talvez. E tudo muda sem que eu perceba ou até percebo mas prefiro dizer que não.

Sem sentido nenhum tudo o que eu escrevo agora. Malditos "porquês"!

Porém, benditas dúvidas ao mesmo tempo, pois deixam tudo mais saboroso e instigante. Afinal, que graça teria a vida se eu souber o que vem amanhã?

Hoje, nas entrelinhas das minhas saudades, exercito a minha paciência em relação as coisas que espero, quero e muito almejo. Confesso que se tratando de assuntos em offline, quando resolvem aparecer do nada, (é eles fazem isso e eu odeio, no fundo, adorando) meu carnaval interior já citado aqui, explode forte e quase não seguro dentro de mim os meus inúmeros tipos de ansiedade.

Se um dia conseguirei controlar tudo isso? Não sei e nem quero. Não prefiro e nem espero.

Aquele caminho então, certo ou errado eu vou continuar seguindo e no meio do mesmo, se mudar de ideia, mudo também a direção e as rédeas dos pés que alados não se contentam nem muito menos se aquietam com rotinas. Se encontrarem pedras, chutam-nas como bolhar de sabão. Se arrebentares as sandálias, continuam descalços achando tudo melhor ao sentir o barro frio a lhes tocar a pele.

Aprendo ou não a conviver com os tais ''assuntos off'' que vão continuar sempre a me surgir de relâmpago e assim então, um dia eu chego em algum lugar ou então preferirei continuar caminhando e aproveitando a paisagem, que pode ser bem bonita e prazerosa...

Basta eu querer.

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Aos meus heróis

Faz muito tempo que eu não escrevo nada
Acho que foi porque a TV ficou ligada
Me esqueci que devo achar uma saída, e usar palavras
pra mudar a sua vida!
Quero fazer uma canção mais delicada

Sem criticar
Sem agredir
Sem dar pancada

Mas não consigo concordar com esse sistema, e quero
abrir sua cabeça pro meu tema
Que fique claro a juventude não tem culpa
É o eletrônico infundindo a sua cuca
Eu também gosto de dançar o pancadão, mais é saudável
te dar outra opção

Os meus heróis estão calados nessa hora, pois já
fizeram e escreveram sua história
Devagarinho eu vou achando meu espaço, e não me
esqueço das riquezas do passado

Eu quero a benção de Vinícius de Morais
E o Belchior cantando como nossos pais
E se eu quiser falar com Gil sobre o flamengo
O que será que o nosso Chico tá escrevendo?
Aquelas rosas já não falam de Cartola, e do Cazuza te
pegando na escola
Tô com saudade do Jobim com seu piano, do Fabio jr.
com seus 20 e poucos anos

Se o Renato teve seu tempo perdido, o rei Roberto
outra vez o mais querido, a agonia do Oswaldo
Montenegro ao ver que a porta já não tem mais nem
segredos

Ter tido a sorte de escutar o Taiguara, e Madalena de
Ivan Lins beleza rara
Ver a morena tropicana do Alceu
Marisa Monte me dizendo beija eu
Beija eu, beija eu
Deixa que eu seja eu

O Zé Rodrix em sua casa no campo, levou Geraldo pra
cantar num dia branco
No chão de giz do Zé Ramalho eu escrevi
Eu vi Lulu, Benjor, Tim Maia e Rita Lee

Pedi ao Beto um novo sol de primavera
Ver o Toquinho retocando a aquarela
Ouvir o Milton lá no clube da esquina, cantando ao lado
da rainha Elis regina

Quero silêncio, documento Caetano
O Djavan mostrando a cor do oceano
Vou caminhando e cantando com o Vandré
E á outra vida Gonzaguinha, o que é

Atenção DJ faça sua parte, não copie os outros seja
mais smart na rádio ou na pista mude a sequência,
mecha com as pessoas e com a consciência
Se você não faz letra inteligente, fica dominado e
limitadamente,
Faça refletir
DJ não se esqueça
Mecha o popozão, mas também a cabeça.


 
 

domingo, 2 de janeiro de 2011

Maldito relógio

Porque as coisas mudam?
Porque as crianças crescem e porqueos adultos envelhecem?
Porque as horas passam? Porque o tempo voa?

Porque aquele momento não volta?
Cadê a minha máquina do tempo?

...

Preciso dar um tempo do meu ''agora''.
Quero voltar até aquele dia que em que eu brincava sem ter nenhum tipo de preocupação.
Aliás, quero um pouquinho mais que isso. Quero acreditar de novo no papai noel e no coelhinho da páscoa. Quero continuar passando baton e cortando os cabelos das barbies. Quero usar as roupas e sapatos da minha mãe sem que eles caibam em mim. Quero me vestir de índio no dia dele, quero ganhar saquinho no dia de São Cosme e São Damião, quero me vestir de caipira na festa junina do colégio e quero também que meu pai me dê comida na boca e cante aquela música que me faz morrer de rir enquanto eu não pego no sono.
Quero painel da Turma da Mônica na minha festa de aniversário. Quero fazer malcriação.
Quero ilari lariê!

Quero meu baú de brinquedos...
Quero não sentir essa vontade de chorar agora...

Quero ter 5 anos de novo.

Afinal, sem pensar duas vezes, eu trocaria agora o meu escarpin de salto por aquela melissa rosa da barbie que ganhei num Natal qualquer.